Responsible Pharmacist
Em Inglaterra (Reino Unido em geral, e na República da Irlanda também é assim) tem de existir um farmacêutico sempre presente nas instalações da farmácia e tem de estar registado como o farmacêutico responsável (Responsible Pharmacist). Até pode estar mais do que um farmacêutico a trabalhar por turno, mas um tem de ser obrigatoriamente o responsável. Sem isto, sem haver um farmacêutico, a farmácia nem abre portas.
O papel do Responsible Pharmacist (RP) é de assegurar o funcionamento correto e seguro de todas as atividades que decorrem na farmácia, desde aconselhamento à dispensa de medicação. O nome do RP, assim como o seu número de registo no GPhC, tem de estar num local visível ao público e atualizado com o nome do RP desse dia.
O RP não se pode ausentar das instalações da farmácia, para não quebrar o contrato das farmácias com o NHS e também porque na ausência do RP não é possível vender qualquer medicamento OTC ou de venda geral, entregar medicação que esteja pronta ao utente, começar qualquer atividade de dispensa de medicação, nem aceder às chaves nem ao cofre dos psicotrópicos. Claro que estão previstas situações em que o RP tem de se ausentar da farmácia; neste caso, não pode estar ausente por mais do que duas horas num espaço de 24h, tem de estar comunicável e tem de poder regressar à farmácia com a maior prontidão possível.
Devido a este "emprisionamento", as horas de almoço são pagas de forma a compensar o facto de o farmacêutico não poder sair. Pessoalmente, já me tentaram impedir de sair da farmácia quando eu trabalhava perto de casa e queria ir almoçar fora das instalações, mas como a hora de almoço não era paga, cederam e começaram a pagar essa hora extra.
Apesar de, como boa política das empresas, o farmacêutico tem de estar o mais visível possível ao público, de forma a promover uma imagem de proximidade, disponibilidade e confiança, a verdade é que o farmacêutico não está 'ao balcão' o tempo todo; existem toda uma série de tarefas ao longo do dia, e o funcionamento da farmácia em Inglaterra é diferente de em Portugal, o que faz com que muito do trabalho do farmacêutico seja na 'dispensary' (parte de dentro da farmácia). Todos os colegas não farmacêuticos têm um bom treino no aconselhamento de OTCs e na dispensa de medicação, no entanto, o ato de venda/aconselhamento deve ser sempre referido ao RP se: o RP pediu para referenciar certa medicação/grupos etários/doenças; o colega não tem a certeza em relação ao aconselhamento a dar; o pedido do utente é para uma consulta farmacêutica (exemplo, MUR ou contraceção de emergência); há suspeita de interações medicamentosas; ou o utente pede para falar especificamente com o farmacêutico.
Mais informações: GPhC Responsible pharmacist
O papel do Responsible Pharmacist (RP) é de assegurar o funcionamento correto e seguro de todas as atividades que decorrem na farmácia, desde aconselhamento à dispensa de medicação. O nome do RP, assim como o seu número de registo no GPhC, tem de estar num local visível ao público e atualizado com o nome do RP desse dia.
O RP não se pode ausentar das instalações da farmácia, para não quebrar o contrato das farmácias com o NHS e também porque na ausência do RP não é possível vender qualquer medicamento OTC ou de venda geral, entregar medicação que esteja pronta ao utente, começar qualquer atividade de dispensa de medicação, nem aceder às chaves nem ao cofre dos psicotrópicos. Claro que estão previstas situações em que o RP tem de se ausentar da farmácia; neste caso, não pode estar ausente por mais do que duas horas num espaço de 24h, tem de estar comunicável e tem de poder regressar à farmácia com a maior prontidão possível.
Devido a este "emprisionamento", as horas de almoço são pagas de forma a compensar o facto de o farmacêutico não poder sair. Pessoalmente, já me tentaram impedir de sair da farmácia quando eu trabalhava perto de casa e queria ir almoçar fora das instalações, mas como a hora de almoço não era paga, cederam e começaram a pagar essa hora extra.
Apesar de, como boa política das empresas, o farmacêutico tem de estar o mais visível possível ao público, de forma a promover uma imagem de proximidade, disponibilidade e confiança, a verdade é que o farmacêutico não está 'ao balcão' o tempo todo; existem toda uma série de tarefas ao longo do dia, e o funcionamento da farmácia em Inglaterra é diferente de em Portugal, o que faz com que muito do trabalho do farmacêutico seja na 'dispensary' (parte de dentro da farmácia). Todos os colegas não farmacêuticos têm um bom treino no aconselhamento de OTCs e na dispensa de medicação, no entanto, o ato de venda/aconselhamento deve ser sempre referido ao RP se: o RP pediu para referenciar certa medicação/grupos etários/doenças; o colega não tem a certeza em relação ao aconselhamento a dar; o pedido do utente é para uma consulta farmacêutica (exemplo, MUR ou contraceção de emergência); há suspeita de interações medicamentosas; ou o utente pede para falar especificamente com o farmacêutico.
Mais informações: GPhC Responsible pharmacist
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